A teoria das cordas materializa o sonho de Albert Einstein de
criar uma teoria única para explicar o Universo. No século XX, a Ciência
desenvolveu duas teorias que funcionam como pilares da Física.
A teoria geral da
relatividade, criada por Einstein, explica como a gravidade opera em grandes
dimensões, em estrelas e galáxias. Já
a mecânica quântica explica como as leis da Física operam no
extremo oposto, nas subpartículas atômicas.
Durante várias décadas, essas duas teorias só funcionavam
nos próprios campos, o pequeno e o grande. Quando cientistas tentavam juntá-las
- o que é indispensável, por exemplo, para entender o que se passa no centro de
um buraco negro, as equações se estilhaçavam.
As supercordas surgiram como uma nova e
fundamental entidade, a base para tudo o que existe no Universo. Já faz algum
tempo que conhecemos os átomos e também as partículas subatômicas, como
elétrons, que giram ao redor dos núcleos, e os prótons, que integram o núcleo
dos átomos. Conhecemos também algumas partículas subnucleares, como os quarks,
que habitam os nêutrons e prótons. Mas é aí que o conhecimento convencional
empaca. A teoria das supercodas diz que existe algo menor e mais fundamental
dentro dos quarks, da mais ínfima partícula subatômica, existe um filamento de energia que vibra como as cordas de um violino. E
são os diferentes padrões de vibração dessas cordas que determinam a natureza de
diferentes tipos de subpartículas. Isso permitiria unificar a teoria geral da
relatividade com a mecânica quântica.
BRIAN GREENE
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